Teu amor à poesia nos legou “O MUNDO
MARAVILHOSO DO SONETO”, que nos ilustra, deslumbra e comove.
Tua doçura e dedicação estão gravadas neste
monumental trabalho que sublima o Soneto, visto nascer no século XIII;
tomaste-o pela mão e o mostraste, altaneiro e resoluto em quase oito séculos de aguerrida
história.
Bela é a tua obra, já disse o teu inspirado
prefaciador. E bela é a tua obstinação, com disciplina, na diligente tarefa de partilhar com outros os frutos que colheste da tua árvore imorredoura que
nos dá sonetos.
Quisera ter-te abraçado com braços saídos de
minha alma e te agradecer tanta generosidade. Teu livro é o recanto do hoje
dos meus dias. É nele que enterneço a aridez do muito que fustiga e maltrata o
bem viver.
Recolheste sonetos como fossem flores. Fizeste deles um buquê em cujo perfume eu me deleito e sinto o Belo da Vida. De
soneto em soneto, meu interior se sente verdadeiramente acompanhado; fujo de um mundo externo e alheio a mim; vou também me fazendo alheia a esse mundo, porque ele não tem amor
nem poesia... Nem sonetos...
E assim, vou sentindo o soneto como quem vê despontar uma flor
no século XIII, e vou abrindo os braços para abraçá-la e lhe aspirar a sublimidade da cor.
E me trouxeste tantas flores! E eu me sinto inundar de Paz e de amorosa felicidade. E
plenitude.
Então, com a alma revigorada e o
sentimento altivo, volto ao mundo externo para abraçar quem não me abraçou.
Muito obrigada, poeta e amigo Vasco de
Castro Lima.
A minha admiração.
(Regina Coeli Rebelo Rocha)
Rio de Janeiro/RJ – Abril de 2017
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