NOITE SEM LUAR
Helena
Fragoso
(com resposta do Joaquim Sustelo)
Como
é triste a noite sem aquele brilho
Que
do firmamento se desprende belo
Que
no chão desenha suave doce trilho
Com
um tom de barro meio que amarelo
Essa
noite escura me acende o rastilho
De
emoções sentidas nas quais eu congelo
Tanta
dor calada que não compartilho
Tantos
sentimentos que nunca revelo
Dentro
do meu peito feito maltrapilho
Correndo
sem norte tal qual andarilho
Vagueia
o poema que aqui vos pincelo
Perdido
no nada no qual eu fervilho
Sem
sequer de a lua ver aquele brilho
Que
do firmamento se desprende belo.
NOITE
COM LUAR
Joaquim
Sustelo
(resposta para a Helena
Fragoso)
Como
é bela a noite com aquele brilho
Que
nos vem do alto, dos milhões de estrelas!
Sorrisos
de Lua com que maravilho
Toda
a minha alma olhando pra elas
Ah,
se eu à Lua, um dia lhe pilho
O
jeito em sorrir para as coisas belas,
Será
sempre nele que depois dedilho
Os
poemas-quadros, estas aguarelas...
Sendo
um meu poema, sempre como um filho,
Correrá
na vida ostentando o brilho
Dum
sorriso livre, sem peias, cancelas...
Com
aroma suave, assim qual tomilho,
Verão
que feliz é que eu compartilho
As
coisas difíceis ou as mais singelas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário