Odir Milanez da Cunha e Ruth Gentil Sivieri




LÁGRIMAS
Ruth Gentil Sivieri

Quando a dor se instala em nosso peito,
sem sabermos o quanto nos consome,
das lágrimas não temos o direito
de dar a esse sentimento um nome!

Ingratidão, suplício de saudade,
algo dorido preso dentro d'alma,
tristeza a parecer, que nos invade
e somente com lágrimas se acalma!

As lágrimas são dívidas da dor.
Denotam, poucas vezes alegria,
manifestam, bem mais, um desamor.

Quando a dor minhas lágrimas anuncia,
talvez tenha perdido um grande amor
ou talvez seja só melancolia!...
   
LÁGRIMAS
Odir, de passagem.

As lágrimas, princípios do final,
conhecem os caminhos de meu rosto.
Os caminhos correndo com tal gosto,
que mais parecem pingos de cristal!

E passeiam por mim, tão natural,
que não precisam de qualquer desgosto.
Vestindo orvalho, em gotas de sol posto,
de vez em quando fazem carnaval!

Às lágrimas sentidas não me nego,
nem me furto, nem sou-lhes adverso,
são parceiras perenes de meu ego!

Para meu pranto não deixar disperso,
seja lá onde for, eu as carrego,
em minh'alma, no rosto, em cada verso!...

JPessoa, 10.10.10




À SOMBRA DE UM SONETO
Odir Milanez

Penso um soneto e paro, com receio
de ser igual a carta descartada,
dessas cartas que escrevo e só eu leio
para não ser de todo rejeitada.

Temo entendê-lo desprezado. Creio
ser meu soneto flor da madrugada,
quando param das letras o passeio
e tudo passa em passos de ser nada!

Subscrevo saudades, mas o medo
de versar volições que não se vê,
me leva a ser poeta mudo e quedo.

Penso um soneto e paro. Para quê
ser confesso de amor nalgum segredo
que só eu leio e mais ninguém o lê?

Então disfarço e faço esse arremedo
de soneto, que sei, não vê você...

JPessoa/PB - 13.06.2012
oklima
   
SONETO ESCANCARADO
Ruth Gentil Sivieri

Ainda que não seja tão perfeito,
Que falte rimas ricas e beleza,
Escancaro esse canto inda imperfeito,
Sem me ligar à sua singeleza.

Não temo que o entendam com defeito.
Escancaro-o na forma e na certeza
De ser pra mim um formidável preito,
Composto na mais pura candideza.

Também verso saudades, que nem sei
Se são reais ou se fantasiosas,
Mas certa estou que sempre te amarei.
E nessas rimas despretensiosas,

Escancaro esse amor que em mim guardei
Para beijá-lo em ti, beijando rosas!

14/06/2012




EU TE VI
Ruth Gentil Sivieri

Foi em vão a espera à vez primeira;
o povo aglutinado na calçada...
a manhã, que passou, passou inteira,
deixando-me mais triste e desolada.

Era o terceiro dia, que canseira!
De repente, meu Deus, olho assustada,
o suor gotejando qual goteira,
eis que surge uma imagem esperada.

Vendo meu lindo sonho realizado,
os meus olhos ficaram tão risonhos,
despertaram em mim tanta emoção,

que percebi o quanto eras amado,
sentindo-te ser parte dos meus sonhos
repousados no leito da paixão!
   
EU NÃO TE VI PASSAR
Odir, de passagem

Eu não te vi passar pelo caminho
onde passeio a sina de não ser
amado, da carência de carinho,
de bracejar abraços não poder!

Talvez passaste aos poucos, de mansinho,
pra depois dos meus passos se perder,
após ouvir e ver um ser sozinho
à procura de sonhos pra viver!

Eu não te vi vagar pelos espaços
da saudade, que teima em transitar
pelos mesmos passeios dos meus passos.

Se tua voz ouvisse a me chamar,
caberias, completa, nos meus braços!
Infelizmente, eu não te vi passar...

Oklima
JPessoa, 30.09.10




A VIAGEM
Ruth Gentil Sivieri

Quando o trem de uma vida descarrila,
ficamos à mercê, sem nenhum rumo;
sentimentos balançam na mochila,
temerosos, pensando em desaprumo.

Um filme tem início nessa fila,
pequeno pensamento é um resumo,
da dor desagradável que destila,
ou de belo e agradável rota e rumo.

A bagagem vai leve ou mui pesada,
e é só isso que um dia levaremos.
A viagem pode ser amenizada,

por todo o bem que, feliz nós fizemos
ou de espinho, de pranto já aguilhada
no caminho da vida que escolhemos.

  O TREM DA TRISTEZA
Odir, de passagem.

Lá vai o trem bailando o baticum
pelo chão carcomido da incerteza,
vindo do nada pra lugar nenhum,
mantendo a luz das idas inda acesa.

Lá vai o trem de esperas em jejum,
pelas trilhas, sem trilhos, da tristeza,
insensato, hipotético, incomum,
resfolegando fúnebre frieza...

Trafega o trem em trânsitos tardonhos,
entre nuvens noturnas como breu,
em movimentos místicos medonhos!

Tetro trem que dos trilhos se perdeu,
condutivo comboio de meus sonhos,
transportando tristezas, como eu!

JPessoa/PB
oklima



ALMA NUA
Ruth Gentil Sivieri

Ainda que triste, a caminhar, eu sigo,
Despida desse amor que me consola...
Sem ter carinho, essa sorte maldigo,
Mesmo sabendo que a vida é escola.

A minha crença para o abismo rola,
Tudo eu desprezo, mais nada eu bendigo,
Porque a vida me deu somente esmola
E a desesperança como abrigo.

Desconsolada, sigo assim, sem ti,
Tal qual um pobre espectro na rua,
A procurar caminho que eu não vi.

Sendo feliz nessa infelicidade,
Minha alma segue triste e quase nua,
Embrulhada no manto da saudade.

04-01-2010
   
ALMA GÊMEA
Odir, de passagem

A poesia é sublime! Traiçoeira
é a mão do poeta que a comporta,
a mão sem alma que da alma aborta
sentimentos de amor a vida inteira!

A poesia é virgínea e verdadeira,
mesmo ao poeta de esperança morta.
Ela é fonte da vida que o suporta
quando aporta em saudade viandeira.

A poesia transcende o macho-e-fêmea,
excede a compulsão do bem e o mal
na transição da alma à alma gêmea.

É por isso que canto o amor plural,
a brama que não temo, que não teme-a
minh’alma gêmea pelo amor carnal.

oklima



PARADOXO
Ruth Gentil Sivieri

Tua alma é alegria e também dor,
sempre a trovar os versos pela vida;
trazes no peito cálido de amor,
resquícios de uma triste despedida.

Quem és tu? És prazer ou és clamor?
Se despertas em ânsia irrefletida,
rasgando os sonhos todos com furor
logo deixas tua vida esvanecida.

Ofuscas, brilhas, nem sei definir...
as nuances de mistério que existem
nesta alma que eu quisera encontrar.

Tarde! Tarde demais para sentir,
os sonhos que vagueiam e insistem,
barrando o coração de se entregar.

10-07-2012
   
TRANSPARÊNCIAS E MISTÉRIOS
Odir Milanez

Um misto de alegria e dor, tua alma
vai pela vida afora alando versos
em canto casto, que teu peito acalma
- porejado de prantos adversos!

Trazes de tuas mãos em cada palma,
pesadelos ferais e sonhos tersos,
jurando amores sem amar vivalma,
precantando os pretextos mais diversos!

Brilhas solstícios, nublas matinadas,
louvas prudências, mudas os critérios,
dos albores despertas madrugadas!

Sorris sorrisos, instas impropérios,
e me perdes nas crenças, abaladas
por tuas transparências e mistérios!

JPessoa/PB
10-07-2012
Oklima




NADA!
Odir Milanez

Há um nada que nutre os meus momentos
de descrença total em tudo o quanto
alimente de amor meus pensamentos:
um nada que converte o riso em pranto!

Quando navego o mar dos meus lamentos,
calando o que for canto em todo canto,
em minhas velas pandas choram ventos
às tormentas tumbais do desencanto!

A negaça das graças dos amantes,
o vazio das noites – passaporte
para a morte dos sonhos navegantes!

Do nada não sei mais quanto suporte
dessas desesperanças dos instantes,
minhas ânsias de amor levando à morte!

JPessoa/PB
26.07.2012
oklima
  
NADA!
Ruth Gentil Sivieri

Quando penso em devolver-te a alegria,
transmutando tua dor em esperança,
sinto em mim uma grande nostalgia,
percebendo que meu pranto só avança.

Meu tudo é nada e sempre asfixia
meu cantar, meu momento de bonança,
calando em mim aquela melodia,
que por ser nada, nada, ela descansa.

Como posso eu devolver-te um tudo,
se nada tenho mais para ofertar?
Minha tristeza serve como escudo,

para estancar as lágrimas e abafar
todas as ilusões que eu desiludo
e as penas que carrego por te amar.



QUANDO UM POETA CHORA
Odir Milanez

Quando um poeta chora de verdade,
quase ninguém faz fé nesse seu pranto.
Pois poeta do nada tem saudade,
e desse nada, triste, faz um tanto!

Dizem que sofre sem necessidade
da dor, do desamor, do desencanto.
Apontam-no biforme: uma metade
é pecado mortal, na outra é santo!

Quanto um poeta cala o isolamento,
rolando a dor da inércia sobre o leito,
vem por ele chorar a voz do vento.

E se da voz do vento um verso é feito,
o próprio vento versa esse lamento,
lamento que o poeta prende ao peito!

JPessoa/PB
30.09.2012
Oklima

  QUANDO UM POETA CHORA
Ruth Gentil Sivieri

Nas linhas de um soneto, em que a tristeza,
chora, junto ao poeta, a própria dor,
os versos voam vagas de incerteza,
dês que o vento desvia o seu clamor.

Quando um poeta chora e tem certeza
de que seu pranto é puro dissabor,
sente o seu desencanto com clareza,
mas extravasa todo seu amor.

Há pedras perenais em seu caminho,
calando o seu querer de ser sincero.
silenciando o sal de ser sozinho.

Chora o poeta, então, o instante austero
da vida, que se vai com seu cadinho
fundindo o outonal ao primavero!!

  

VIDA E MORTE
Odir, de passagem

Descansa o Homem. A ambição descansa.
A natureza, em êxtase profundo,
do verde havido pena na lembrança,
abreviando a falta o fim do mundo!

O sol acende o fogo da vingança,
os mares vazam voz de moribundo,
dos rios o que resta da pujança
é um filete fétido, infecundo!

As ondas arrebentam casarios,
o vento desinventa o verbo amar,
geleiras já não geram ventos frios.

As águas vão mudando de lugar,
os mares fecham fozes para os rios,
os rios deixam de dormir no mar.

Sem vontade e sem tempo de chegar,
a vida vai morrendo em seus vazios.

Oklima

  MORTE E VIDA
Ruth Gentil Sivieri

A morte audaz é sádica e inclemente,
leva tudo e machuca a natureza.
As águas que corriam docemente
hoje escassas, perderam a beleza.

Retido na ambição e na esperteza
o homem paga a audácia do demente;
vendo a morte sorrindo, tem certeza
que um dia chorará amargamente.

Porém, a vida vem e ressuscita
concedendo lugar aos verdes campos,
aos verdes campos dando seu lugar.

Mesmo esses lugares sendo escampos
Mora sempre a esperança mui bendita,
Como um milagre e tudo faz brotar.

26-03-2010



SONHOS QUE SE FORAM
Ruth Gentil Sivieri

Sobre as asas de um pássaro canoro,
voejando pelo céu, pela amplidão
que levava em seu canto tão sonoro,
felicidade  e paz no coração...

Meu sonho, parecendo um meteoro
lançou-se aos ares tal qual um tufão.
Olhando aquele pássaro, ainda choro,
empurrando a saudade e a solidão.

É nublada a visão de dias lindos;
o pouco que sonhei emurcheceu,
como as flores que morrem num jardim.

Tudo é quimera e os sonhos já são findos,
minha esperança, há muito já morreu...
Que morra, não me importa mais seu fim.

23-03-2010
  
SONHOS
Odir, de passagem

Meus sonhos voam ventos à procura
doutros sonhos carentes de carinho.
Vagam, nutantes, pela noite escura,
confusos nos acertos do caminho.

Plasmados num perdido passarinho,
que nas asas do vento se aventura
notar na noite o nevoado ninho,
meus sonhos sondam sonhos em clausura.

Agora pairam sós, nos céus de espera,
a crença de encontrar nova ilusão,
mas o nada entre os cirros prepondera...

Voltam meus sonhos faltos de emoção,
despidos de utopia e de quimera,
aos mesmos males de meu coração!

oklima
  


POETISMO
Odir, de passagem

Encontrar um poeta satisfeito
com o sensível som da sua lira,
o seu contexto ser por ele aceito,
é difícil, invulgar, quase mentira!

Pois ele canta o que lhe vem no peito,
até mesmo uma dor que não sentira,
ou se concebe não cantar direito,
ou que o parnaso a porta não lhe abrira...

Poeta que à saudade não resiste,
observa-se ocluso e obsoleto
quando a própria saudade não o assiste.

É como um confinado ao próprio gueto,
cantando trovas de textura triste,
cantando triste os versos de um soneto!

Oklima

  TRISTEZAS DE UM POETA
Ruth Gentil Sivieri

Não mostrasse o poeta tanta dor,
que lhe sai d’alma farta de poesias,
não seria estampado o seu clamor.
Eram loas as suas fantasias.

Sem ter a performance de um ator,
lacera-se em delírios e agonias
mostrando a todos seu imenso amor
em momentos de dores e alegrias.

Vai cumprindo a missão: desabrochar
como os gerânios no jardim deserto,
trazendo em si as cismas dos olores.

Qual ave prisioneira, o seu cantar
é trino de tristezas, se desperto,
e, quando sonha, chora dissabores!

05-04-2010



VAI, TRISTEZA, VAI!
Ruth Gentil Sivieri

Que cessem essas dores do meu peito,
Trazendo uma esperança mais segura.
Vai, tristeza, essa sádica amargura,
Levanta desse meu marmóreo leito!

Possa a alegria ter maior proveito,
Levando aquela nuvem mais escura.
Que tudo isso, à tristeza, renda preito,
Culminando somente em formosura.

Quero amor, quero mais que compaixões!
Quero que a minha prece seja ouvida
E atinja mais os duros corações!

Permuta o riso com a ilusão perdida,
Põe em minha alma fortes emoções.
Vai, tristeza, dá-me alegria nessa vida!

10-01-2010

TRISTEZA, NÃO SE VÁ!
Odir, de passagem

As dores no meu peito que não cessem
enquanto dorme um resto de esperança,
enquanto as horas ermas me entristecem
tecendo o adeus que sobre mim descansa.

Que felícias futuras não apressem
os seus voos em nuvens de bonança.
Não me tirem tristezas, não comecem
nas tocatas do amor que não me alcança!

Não se perca de mim, minha tristeza!
Eu preciso vivê-la enquanto existe
do nunca mais essa mortal certeza...

Não se me vá, tristeza que me assiste
em meio à sombra de uma vela acesa,
em meio à morte que me deixa triste!

oklima

 Dois corações longe estão!
Dois corações, em dueto,
cantando a mesma canção
de saudade, num soneto...



DOIS CORAÇÕES
Odir Milanez

Dois corações carentes de carinhos,
dotados dos mais puros sentimentos,
doam-se às dores densas dos caminhos,
aos espinhos danosos dos momentos.

Dois seres solitários e sozinhos,
donos passionais dos sofrimentos,
dois seres a pairarem passarinhos,
dois passarinhos vozeando ventos!

Donde vem esse canto que os alcança,
dolente canto de cantor algum,
dócil cantiga plena de esperança?

Dois corações distantes, mas nenhum
domina o seu desejo de mudança,
do querer de ser dois dentro de um!

JPessoa/PB
13.10.2011
Oklima
Firma:
Sou somente um escriba que escuta a voz do vento
e o versa versos d'amor...
  

UM SÓ CORAÇÃO
Ruth Gentil Sivieri

Somente um coração frágil, sozinho,
não protesta a carência reprimida;
vive só, necessita de carinho
e aceita calmamente a despedida.

Qual ave solitária no seu ninho,
em seu canto a canção foi concebida.
Dolorida, essa dor cheia de espinho,
da melodia que marcou uma partida.

Somente um coração que bem podia
ser amado, ser marco da paixão,
embalado na clara luz do dia,

fazendo palpitar doce ilusão,
indo às nuvens tão brancas e voaria
nas asas da alegria e da emoção.



A LIBERDADE DO NADA
Odir Milanez

Em meu corcel cavalgo a liberdade
estimulada pelo espaço aberto
entre os sensos sortidos de saudade
e o desengano, que me faz desperto.

Meu caminho é de paz. Em paz, quem há de
sentir distância estando a paz por perto?
De sonhos e sonetos sou metade
e da outra metade sou deserto.

A vida que se vai me leva à frente,
no silêncio da noite inominada,
numa contínua e comunal corrente.

Cansa meu corpo a crua caminhada,
cansa meu credo a cavalgada ingente
da liberdade inepta do nada...

JPessoa/PB
16.08.2012
oklima.
Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e o versa versos d'amor...
   
A PRISÃO DO TODO
Ruth Gentil Sivieri

Quisera cavalgar em belos sonhos,
levitar liberdade em meu espaço,
ir além dos enigmas medonhos,
muito além do que penso, mas não faço.

Os caminhos que trilho são tristonhos,
suas distâncias ditam meu cansaço.
Os meus sonhos, sem siso e enfadonhos,
são iguais às visões de espelho baço!

Contradizendo as leis da liberdade,
eu caminho censuras, mas liberta
da prisão permanente da saudade.

Apenas o meu peito inda acoberta
a clausura da minha mocidade,
de sonhos e paixões sempre referta...

19-08-2012







2 comentários:

  1. Regina, são inenarráveis a alegria, emoção e gratidão, ao reler os sonetos em parceria com o fraterno amigo e exímio sonetista, Odir Milanez, que já não se encontra no plano terrestre.
    Nesse maravilhoso blog, que só nos traz conhecimentos, deleite para os nossos corações sensíveis, produzido por mãos abençoadas como as suas, deixo a minha gratidão eterna e sei, Regina, que de onde o nosso querido poeta estiver, também ficará feliz com essa belíssima homenagem.
    Obrigada, minha querida amiga.
    Gratidão sempre.
    Beijos
    Ruth Gentil Sivieri
    Belo Horizonte, 07/11/2017

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  2. Tempo bom este, quando divago nas letras de poetas como Odir e Ruth.Em cada verso uma emoção nova, em cada estrofe mil vertentes, em cada soneto uma vontade de jamais ver fenecer esse brilhante jogo de palavras que fazem eco nos corações de todos os poetas. Deus o guarde, Odir. Você viverá eternamente em nossos corações.Deus a abençoe, Ruth, grande amiga poeta.Meus aplausos. Parabéns aos olhos aguçados de Regina Coeli.

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