As primeiras obras de literatura russa
foram escritas em eslavo eclesiástico, sob profunda influência dos escritores
bizantinos.
Em língua vulgar, a tradição oral retém,
carinhosamente, as "bilinas", representações populares oriundas da
Idade Média.
Foi durante o reinado de Pedro o Grande
(1694 até sua morte, em 1725) que a Rússia passou a absorver os reflexos
literários do Ocidente. O primeiro jornal data de 1703 e o primeiro teatro de
1756.
A ode foi cultivada na segunda metade do
século XVIII, pelos poetas Bogdanovitch e Derchavine. O romantismo
literário se desenvolveu brilhantemente, preparado pelo escritor e historia-dor
Nikolai
Karamzin (1766-1826).
O criador da moderna literatura russa, de
linguagem clássica, foi Aleksandr Puchkin (1799-1837), que,
na poesia lírica, era um superdotado, inclusive com admirável capacidade para
criar obras-primas nos mais diversos gêneros. Escreveu inúmeros poemas, sendo
"Evgeni Oniegin" ("Eugênio Onegin"), 1831, o mais
importante. Mesmo escrito em versos, é o primeiro grande romance da literatura
de seu país.
Na Rússia, o soneto é cultivado desde os
tempos de Puchkin, mas alcançou seu ponto mais alto nos "Rymskye
soneti" ("Sonetos Romanos"), do simbolista Viatcheslav lnanov.
(Das
páginas 457 a 458 de “O Mundo Maravilhoso
do
Soneto”, de Vasco de Castro Lima)
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